Aguarda-se
com alguma expectativa o resultado do referendo na Escócia sobre a
independência do território. Parece que as coisas estão muito renhidas, com uma
ligeira subida do sim nas últimas horas o que, apesar de tudo, ainda o coloca
umas décimas abaixo do “não”. O governo de Cameron e todos os partidos já
garantiram que se o “não” ganhar darão mais poderes à Escócia. A independência
da Escócia será boa? Será má? O futuro o dirá, se esse for o resultado. Uma
coisa será certa: o mapa do RU em particular e da Europa não será o mesmo. E
pelo menos mais dois países (estes não-europeus, a Austrália e a Nova Zelândia)
terão de alterar a sua bandeira. E os países europeus compostos por várias
nações (como é o caso da Espanha) que se cuidem. A tentação de seguir o exemplo
escocês é grande e em breve poderemos ter uma onda de referendos à
independência. Não me espantaria que o Jardim da Madeira tentasse sorte
idêntica. Para quem já falou em mais do que uma vez na necessidade não só de
alargar a autonomia madeirense, mas de se ter a coragem de subir outro patamar
(entenda-se, uma espécie de federalização de Portugal), essa é uma hipótese a
não rejeitar. Amanhã será o primeiro dia de uma nova Europa? Faltam poucas
horas para o sabermos.
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